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ADOECIMENTO PSÍQUICO

Mitomania: quando a mentira é compulsiva e vai longe demais

Quantas brincadeiras ou piadinhas baseadas em mentiras você ouviu ou fez no dia 1º de abril? Costumamos mentir para não magoar alguém ou até para não entrar em um conflito, mas o que fazer quando ela foge do controle? Conheça a mitomania: a compulsão pela

Imagem ilustrativa da notícia Mitomania: quando a mentira é compulsiva e vai longe demais camera Quem sofre com essa condição pode mentir a família, o emprego ou mesmo o lugar onde mora. | Reprodução/Pixabay

Quantas brincadeiras ou piadinhas baseadas em mentiras você ouviu ou fez no dia 1º de abril? Costumamos mentir para não magoar alguém ou até para não entrar em um conflito, mas o que fazer quando ela foge do controle? Conheça a mitomania: a compulsão pela mentira.

“Trata-se de um processo de adoecimento psíquico, em que a pessoa que sofre vive alimentando mentiras. Mentiras que geralmente elevam a importância dela, as realizações e todo esse quadro de poder. Ela cria uma função de mentiras que não correspondem exatamente a sua realidade”, explica o professor de psicologia social da PUC-SP, Hélio Deliberador.


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A professora da USP, Leila Tardivo, afirma que, mesmo quem não convive com uma pessoa mitomaníaca, consegue identificar o exagero consciente da mentira. “Mesmo que você não faça parte do círculo íntimo dele, você vê que aquilo que está sendo dito não bate e na convivência se percebem as mentiras constantes, além da falta de nexo com a realidade”, alerta.

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Os especialistas alertam também que a mitomania está relacionada a outros quadros de doenças psiquiátricas e psicológicas, como transtornos de personalidade antissocial e ressaltam que esse comportamento é resultado de algum sofrimento que o levou a essa condição.

Não confronte um mitomaníaco; conversar é a melhor solução
📷 Não confronte um mitomaníaco; conversar é a melhor solução |Reprodução/Pixabay

COMO IDENTIFICAR E O QUE FAZER

Mentiras que não condizem com a realidade costumam ser facilmente identificadas. Além disso, quem sofre da condição pode tentar esconder a família, o emprego ou mesmo o lugar onde mora com uma mentira. Quando se deparar com algum caso, a orientação é não confrontar; acolha-o, converse e seja compreensivo.


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Segundo Tardivo, em alguns casos eles admitem que não conseguem mentir, mas não conseguem parar, sendo mais fácil procurar ajuda. “Agora, se ele não admite, uma das formas de tentar fazer com que procure um tratamento é conversar com a família para ver se os mais próximos podem convencê-lo”, aconselha.

Tanto Hélio quanto Leila afirmam que a psicoterapia é um dos tratamentos mais indicados para a mitomania. “Devagar ele vai tomando consciência desse processo e analisando quais experiências a compulsão pela mentira está relacionada”, esclarece Deliberador.

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