Rapaz é excutado com seis tiros

Uma tentativa de assalto, segundo a polícia, pode ter sido a causa de um homicídio ocorrido no início da manhã de sábado (1), no bairro do Reduto, em Belém. José Augusto Pereira Feio, 24 anos, foi executado com seis tiros, a poucos metros de uma faculdade particular, na travessa Quintino Bocaíuva com a rua Municipalidade.

De acordo com policiais militares que faziam a segurança do local de crime, o jovem teria tentado assaltar uma pessoa na área, quando foi baleado pela suposta vítima.
“Pelos relatos que ouvimos de populares, o rapaz tentou assaltar um cidadão que passava pela rua, quando foi imediatamente alvejado pela vítima do roubo, que não foi encontrada no local”, afirmou o cabo PM R. Silva, da 1ª Companhia do 2º Batalhão da PM. Segundo ele, José Augusto ainda foi socorrido por paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local.

“Eu ouvi falar que ele tinha assaltado um cabo da Rotam, mas não sei se essa informação é verídica. Eu não vi nada, apenas ouvi os disparos das balas”, comentou um segurança de uma boate, que trabalha próximo ao local do homicídio. “Eu também não vi nada. Só vi na hora que o rapaz entrou na travessa Quintino Bocaíuva falando no celular e depois só ouvi os disparos”, relatou um funcionário de um estacionamento, que preferiu não se identificar.

Com o jovem não foi encontrado nenhum documento de identificação, apenas um telefone celular e uma quantia de R$ 4,00. Segundo policiais civis da Divisão de Homicídios, ele só foi reconhecido graças a uma ligação da mãe dele, que informou o nome completo à polícia. De acordo com delegado Lenoir Cunha, responsável pela equipe da DH, a vítima já respondia pelo crime de roubo qualificado. “Além disso, o fato do José Augusto não portar nenhum documento de identificação também é uma característica comum a pessoas que praticam assalto”, comentou o delegado.

O caso foi registrado na Central de Flagrantes da Seccional Urbana de São Brás, mas deverá ser investigado pela Seccional do Comércio.

(Diário do Pará)