Homem morre e motorista de aplicativo é baleado no bairro do Guamá

Para os policiais que estiveram no local do crime, foi uma “execução”. Gilvandro da Silva Junior levou tiros e perdeu a vida na noite de quinta-feira (04), no bairro do Guamá, em Belém. O crime aconteceu exatamente na rua Silva Castro, esquina com a avenida José Bonifácio. Os assassinos fugiram de carro.

Segundo as primeiras informações colhidas por homens do 20º Batalhão de Polícia Militar, Gilvandro estava dentro de um veículo, cujo motorista presta serviços para uma plataforma digital, quando foi baleado. O motorista, ao ficar na linha de tiro, foi também atingido.

Os tiros ecoaram na noite da rua Silva Castro, chamando a atenção dos moradores, sendo que muitos já estavam recolhidos em suas casas. O condutor do veículo foi socorrido e levado ao Pronto Socorro Humberto Maradei, no bairro do Guamá. Ele já estaria fora de perigo.

Testemunhas comentaram nas redes sociais que o homicídio ocorreu por volta das 21h30, depois que a vítima havia solicitado uma corrida pelo aplicativo. Ele teria esperado o veículo chegar e, quando embarcava, o carro foi interceptado por outro veículo.

Devido o pouco espaço o motorista do carro de aplicativo pensou que se tratava de algum passageiro que ia descer do outro carro. Nas investigações da polícia e imagens de câmeras de segurança, dois homens desceram do carro branco, armados com pistolas, e foram até onde estava Gilvandro. Ele foi baleado e caiu no chão.

Testemunhas disseram ainda que Gilvandro chegou a abrir a porta do carro na tentativa de escapar, mas não conseguiu. Os matadores foram mais rápidos e o balearam. Ele morreu antes da chegada do socorro.

Em seguida os dois homens entraram no carro, com uma terceira pessoa no volante, e fugiram tomando o rumo da avenida José Bonifácio. Para a polícia, o crime será investigado com base em depoimentos de testemunhas e familiares, para saber se Gilvandro da Silva Junior estava sendo ameaçado de morte.

O assassinato foi registrado na Seccional Urbana da Cremação, devendo tramitar para a Seccional Urbana do Guamá, jurisdição do crime. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal Renato Chaves (IML).