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DENÚNCIA

Família denuncia Hapvida por falta de tratamento para bebê

O bebê nasceu com uma má formação no intestino e precisou retirar 80% do órgão.

Imagem ilustrativa da notícia Família denuncia Hapvida por falta de tratamento para bebê camera Robson Davi, de apenas 2 meses, nasceu com má formação no intestino e precisa ser transferido para São Paulo. | Via WhatsApp

A chegada de um bebê é um momento de muita alegria para os pais. Durante a gestação, ambos fazem planos e desejam que a criança venha com muita saúde.

Após o nascimento, a expectativa é a tão aguardada alta médica e o momento de mãe e filho voltarem para casa e receber ainda mais amor dos familiares.

Para a família do pequeno Robson Davi, de apenas 2 meses, porém, esse dia tão esperado ainda não chegou. O bebê nasceu em agosto deste ano com uma má formação no intestino. De lá para cá, a angustia dos pais, Robson e Sarah, só aumenta com a falta de atendimento adequado, mesmo pagando plano de saúde.

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Em conversa com o DOL, na tarde desta sexta-feira (22), Robson Cardoso, que trabalha como padeiro, contou a angustia que ele e a esposa estão vivendo.
“Meu filho nasceu com má formação no intestino e precisou passar por uma cirurgia logo, onde retiraram 80% do órgão, ficando com cerca de 20 centímetros. Então ele usa uma bolsa de colostomia, já teve duas paradas respiratórias e ficou intubado e internado na UTI do Hospital Riomar. Ele foi muito planejado por mim e pela mãe dele, é nosso primeiro filho, e só queríamos que ele tivesse nascido e pudéssemos voltar para casa, mas devido esse problema ainda não foi possível”, conta.

De acordo com Robson Cardoso, depois que detectaram a má formação do intestino do bebê, a diretoria do hospital informou à família que a criança tinha uma Síndrome do Intestino Curto e que eles teriam que “morar no hospital”.

“Foi um baque muito grande pra gente, pois não víamos a hora de voltar pra casa com ele. Mas fomos pesquisar o que era essa síndrome e descobrimos que existe um hospital em São Paulo e um em Porto Alegre especializados nesse tratamento. Falamos com pais de crianças que fazem tratamento lá e eles detalharam que não é em qualquer lugar que pode tratar. Então fomos falar novamente com a direção da Hapvida para conseguir transferir nosso filho para um desses lugares, porém, até hoje, não conseguimos”, conta.

O pai do pequeno Robson Davi completa dizendo: “eles falam que vão dar o suporte aqui, mas aqui não tem o tratamento. Aí que pra lá eles não podem transferir, pois o plano não cobre esse tratamento, que não podem custear”.

RECURSO JUDICIAL

A família do bebê entrou na justiça e ganhou parecer favorável para que o plano de saúde Hapvida transfira o paciente para receber tratamento adequado no hospital de referência, em São Paulo, porém, até o momento, não foi cumprido.

“Nosso filho nasceu com 2,650 quilos, e agora, com quase três meses, ele não passa disso, pois não está recebendo suporte adequado. Ele está ficando desnutrido. A gente se sente inútil em não poder fazer nada. Pagamos plano de saúde, minha esposa tem Hapvida há três anos, e quando precisa não tem atendimento adequado. A minha esposa chora todo dia. A gente só queria ter tido nosso filho e ter ido embora pra casa”, lamenta o pai do bebê.

O DOL entrou em contato com a Hapvida e aguarda retorno sobre os questionamentos feitos pela reportagem.

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