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DOM ELISEU

Promotoria investiga conduta de policias em homicídio 

Amigos da vítima denunciam abuso dos militares na hora da abordagem

Imagem ilustrativa da notícia Promotoria investiga conduta de policias em homicídio  camera Crime será investigado pela Promotoria da PM após uma operação | Reprodução / Facebook

A conduta de policiais militares em abordagens violentas é assunto em todo o mundo, e algumas ocorrências envolvendo membros da corporação devem ser observadas para que se possa garantir a segurança e a integridade da população sem que a ação seja abusiva. Esse tipo de situação é ainda mais delicada quando a abordagem resulta em morte.

Neste sentido, Promotoria da Polícia Militar do Pará investiga a conduta de policiais na morte de Elivelton Leonardo dos Santos, de 29 anos, na frente dos filhos. O crime ocorreu na última quinta-feira (29), no bairro Alto Bonito, município de Dom Eliseu, região nordeste do estado, e policiais teriam envolvimento com o caso.

De acordo com moradores, o rapaz estaria dormindo no momento em que foi morto por policiais, que teriam invadido a casa arrombando com pontapés. Amigos da vítima garantem que Elivelton não tinha envolvimento com crime.

Segundo o promotor militar da PM, Armando Brasil, o caso de intervenção militar será investigado, em especial porque há uma recomendação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que as operações da PM sejam gravadas por áudio e vídeo,

“Será determinada a instauração de inquérito policial militar e a promotoria militar irá acompanhar as investigações. Vamos procurar saber se a recomendação da promotoria foi observada”, explica Armando Brasil. “Há uma recomendação da PM seguindo decisão do STJ, que obriga a autoridade policial a solicitar autorização do suspeito para ingresso na residência ou que as diligencias sejam gravadas em áudio e vídeo”, completa.

Ainda de acordo com Armando Brasil, os policiais envolvidos podem ser expulsos da corporação e ainda responderem pelo crime, caso seja confirmado que houve desvio de conduta no ato praticado. “A legislação penal militar prevê, em seus artigos 99 e 100, a exclusão do militar quando condenado a pena superior a 2 anos de reclusão. Chamamos este instituto de pena acessória”, conclui o promotor militar.

Sepultado no último sábado (1º), o rapaz recebeu homenagens e a população pede justiça e punição aos envolvidos.

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