Com o início do mês de julho e o aumento da temperatura, os cuidados com as crianças devem ser redobrados. Apesar da pandemia de Covid-19, que tem causado a restrição ao acesso de várias praias e balneários do Pará, nada impede que atividades de lazer sejam realizadas dentro de casa com o objetivo de ocupar a mente e fazer passar a ociosidade, mas sempre de olho na alimentação e exposição ao sol para evitar problemas de saúde.
Mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os cuidados com o distanciamento social devem permanecer constantes para evitar o contágio do novo coronavírus. A advogada Kelly Garcia é mãe de dois meninos, um de sete e outro de 11 anos, e passou cerca de três meses isolada em sua casa localizada no distrito de Mosqueiro. Trabalhando em casa, no sistema home office, ela afirma que os cuidados com as crianças permanecerão intensos em julho, com rigor na alimentação e banho de sol dentro de casa, sem praia e aglomeração, ao menos enquanto não existir proteção suficiente para os filhos.
“A gente procura seguir todas as recomendações e, mesmo em Mosqueiro, não fomos à praia. O que fazemos é dar uma volta de carro ou passear no próprio conjunto. Nada de encontro com crianças do colégio, por enquanto todos ficam jogando ou assistindo TV. Acostumar a gente não se acostuma, mas temos que nos adaptar à nova realidade, pois é fácil se expor. Principalmente as crianças”, comenta a advogada.
Para diminuir a saudade do convívio com outras pessoas, Kelly disse que tem saído com os filhos rapidamente de casa para andar de bicicleta e passear no residencial onde mora. “Às vezes eles saem um pouco mais cedo para andar de bicicleta na rua, mas sempre de máscara e muito rápido. Uns 20 a 30 minutos e logo voltam para casa”, relata.
ALIMENTAÇÃO
Até mesmo a alimentação tem sido diferenciada e permanecerá assim durante todo o verão para evitar queda na imunidade e possíveis problemas de saúde. “Estou reforçando as vitaminas. Não sei se funciona, mas pelo menos estão bem. Eles são de comer muita comida caseira e tomam suco de frutas. O almoço é sempre com feijão, carne ou frango e arroz. Tomam até mesmo mingau quando acordam. Eu sou uma mãe ‘antiquada’
quanto a isso”, brinca.
Apesar de todas as medidas tomadas para diminuir os impactos da pandemia, manter a saúde mental em dia e fazer as crianças entenderem essa nova realidade não é tarefa fácil. Kelly conta que as reações dos dois filhos foram distintas. Enquanto o mais novo gostou da nova realidade e até mesmo quer continuar ao lado da família por mais tempo, o pré-adolescente de 11 anos tem sido mais relutante, mas tenta compreender as medidas de precaução. Triste, ele sente falta dos colegas da escola. “O mais novo é caseiro, ele gostou e agora até fala em continuar morando no Mosqueiro. Ele disse que só volta às aulas quando tiver vacina. Agora o mais velho já reclamou, chorou e tem sentido falta da rotina de jogar futebol e encontrar os colegas, mas entende a necessidade nesta situação que nunca passamos antes”.
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