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TRABALHO INFORMAL

Trabalhadores dizem que não podem parar em meio a pandemia

Quem passa por várias ruas, como as do centro de Belém, percebe a diminuição no número de pessoas circulando, por causa do novo coronavírus. Apesar disso, muitas ainda continuam a transitar pelas vias, pois precisam conseguir a renda diária para o sustent

Imagem ilustrativa da notícia Trabalhadores dizem que não podem parar em meio a pandemia camera Mesmo com os riscos causados pelo aumento de casos do novo coronavírus, muitos trabalhadores informais, como Antônio Rodrigues, continuam nas ruas. Eles precisam trabalhar para sustentar a família | Mauro Ângelo

Quem passa por várias ruas, como as do centro de Belém, percebe a diminuição no número de pessoas circulando, por causa do novo coronavírus. Apesar disso, muitas ainda continuam a transitar pelas vias, pois precisam conseguir a renda diária para o sustento da família. Trabalhadores informais como guardadores de carros e vendedores de comida são alguns dos profissionais que estão nessa situação.

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Próximo ao mercado do Ver-o-Peso, o ambulante Ricardo Souza, de 43 anos, preparava espetos de churrasco para vender na hora do almoço. Ele, que vai todos os dias do bairro do Jurunas até o seu ponto de vendas, disse que a proteção que tem tido para evitar pegar coronavírus ou outras doenças é de Deus. “Não tenho como parar. No meu caso até o aluguel eu pago com o dinheiro que recebo daqui. Eu tento me proteger como posso, mas entrego nas mãos de Deus para que minha família tenha o que comer”, disse ele, que é responsável pela renda da família de quatro pessoas.

Ricardo Souza
📷 Ricardo Souza |Mauro Ângelo

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de informalidade atingiu 41% no quarto trimestre do ano passado, compreendendo um contingente de 38,4 milhões de pessoas em todo o Brasil. O maior desde 2016.

Entre esses trabalhadores está o guardador de carros Antônio Rodrigues, que há 47 anos atua ao longo da avenida Boulevard Castilhos França. Com o que ganha, sustenta a família de cinco pessoas. Atualmente, para tentar se proteger do novo coronavírus, tenta higienizar as mãos sempre que possível além de não deixar de usar máscara no rosto. Medidas que, segundo ele, possibilitam a continuidade do trabalho. “Uso máscara, álcool em gel nas mãos e continuo o trabalho porque o único sustento em casa é esse. Tento lavar as mãos de vez em quando e vou levando. Eu confesso que nunca tinha visto uma coisa dessa, mas espero que passe logo”, disse.

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