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DESAMPARADO

Companhia aérea se recusa a atender paraense em São Paulo que quer volta para casa

“O voo para Belém saiu às 16h e ninguém me ajudou”. Com uma máscara no rosto, Lucas percorreu todo o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta quinta-feira (26) em busca de ajuda para conseguir embarcar em um voo que o levaria de volta para casa, em Mar

Imagem ilustrativa da notícia Companhia aérea se recusa a atender paraense em São Paulo que quer volta para casa camera "A vontade de voltar para casa é grande, mas só Deus sabe quando vou conseguir", desabafa. | Arquivo Pessoal

“O voo para Belém saiu às 16h e ninguém me ajudou”. Com uma máscara no rosto, Lucas percorreu todo o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta quinta-feira (26) em busca de ajuda para conseguir embarcar em um voo que o levaria de volta para casa, em Marabá, no sudeste paraense.

“A moça responsável pela Latam em Guarulhos disse que não tinha recebido nada do Jurídico e não poderia me ajudar”, desabafa ele em um vídeo feito quando estava no aeroporto.

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Lucas viajou para o Rio de Janeiro junto com uma amiga no início de março, antes da pandemia de Covid-19 causar impactos no país. Eles decidiram adiantar o roteiro para visitar uma tia de Lucas em São Paulo, mas os problemas começaram quando procuraram a Latam para alterar o voo e voltar para casa; Lucas voltaria para Marabá e sua amiga, para Belém.

“Eles foram cobrados no valor de mil reais pela companhia mesmo com a ordem de não cobrar qualquer tipo de taxa. Entramos com uma ação judicial e foi concedida liminar de urgência para que a Latam remarcasse as passagens sem custo para o casal no prazo de 48h”, explicou a advogada responsável pelo caso, Jéssica Serrão.

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A liminar foi cumprida parcialmente. A amiga de Lucas conseguiu embarcar em um voo praticamente vazio para Belém e já está em casa. Lucas, entretanto, não teve o mesmo tratamento. “A Latam perguntou se ele poderia ir para Belém, só que a decisão judicial diz que, se não tivesse um voo para Marabá, que o colocasse em outra companhia aérea por responsabilidade deles”, explicou Serrão.

O paraense usou seu perfil nas redes sociais para fazer um longo desabafo.
📷 O paraense usou seu perfil nas redes sociais para fazer um longo desabafo. |Reprodução/Instagram

Preso em São Paulo há três dias e temendo o pior diante da força do novo coronavírus na região, o paraense não consegue apoio de policiais nem dos funcionários da Latam. Ele corre contra o tempo para garantir seus direitos e voltar para casa o quanto antes. “A vontade de voltar para casa é grande, mas só Deus sabe quando vou conseguir”, desabafa.

Por meio de nota, a Latam informou ao DOL que "recebeu a liminar e entrou em contato com os clientes para oferecer as melhores opções de acomodação disponíveis na ocasião. No entanto, apenas um dos clientes aceitou a proposta. Desta forma, a companhia se manifestará sobre o caso nos autos do processo."

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