Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, usou uma forma bem-humorada para incentivar a população de seu país a se vacinar e, ao mesmo tempo, combater as notícias falsas e o ceticismo em relação aos imunizantes.
Ele aparece conversando com um humorista em um ginásio esportivo convertido em espaço de vacinação. O Ministro é questionado pelo humorista que representa as pessoas céticas ou que questionam os imunizantes. Veja!
No feriado israelense do Purim, o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu vai à tv combater as Fake News contra a vacinação e anunciar que, em breve, o país será o 1º a se livrar da crise causada pela Covid-19. pic.twitter.com/PZjpgjdpWP
— Samuel Pancher (@SamPancher) February 26, 2021
Vacinação e eleições
A aparição de Netanyahu, acontece em um contexto eleitoral. No próximo dia 23 de março, os israelenses vão às urnas escolher os novos membros do parlamento do país. Além disso, Israel é atualmente, um dos países mais avançado em relação a vacinação no mundo, e na última sexta-feira (26) havia aplicado 91 doses para cada 100 pessoas. A vacina usada no país é a da Pfizer, a qual demanda duas doses para atingir sua eficácia máxima.
No domingo (28), o país lançou um programa de vantagens para os israelenses que já haviam tomado as duas doses da vacina.
Essas pessoas receberam um "passaporte verde", que as autoriza a visitar centros esportivos, teatros, museus e hotéis. Porém, as autoridades sanitárias do país continuam alertando para que a população continue usando máscaras e respeitando o distanciamento social, além de claro, lavar as mãos frequentemente.
Conversa com Bolsonaro
Apesar dos dois líderes terem adotado estratégias diferentes em relação ao combate a pandemia, Bolsonaro e Netanyahu são aliados no cenário internacional. Em 2019, o presidente do Brasil foi recebido pelo israelense em uma visita oficial de três dias a Israel.
Em 13 de fevereiro, Netanyahu divulgou em sua conta no Twitter que havia conversado com Bolsonaro para tratar do desenvolvimento conjunto de tratamentos e vacinas contra a covid-19.
Depois, o presidente brasileiro afirmou que pretendia importar um remédio experimental israelense em forma de spray para testá-lo no Brasil, e que pediria autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para seu uso.
O remédio é destinado ao tratamento de pacientes com covid-19 em casos graves, no entanto, ainda está na fase inicial de testes.
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