O mundo acaba de entrar em um novo pico da pandemia do novo coronavírus e o início da vacinação em massa, será determinante no que pode acontecer com o vírus nos próximos anos.
De acordo com um estudo publicado na Science, o SARS-CoV-2 nunca desaparecerá, mas isso não significa ser uma coisa ruim. Quando a maioria da população for vacinada, o patógeno começará a desaparecer aos poucos, passando ser uma infecção assintomática em adultos ou apenas um leve resfriado em crianças.
Segundo o jornal El País, os cientistas baseiam nessa afirmação em um modelo matemático que reproduz a propagação do vírus. Outros especialistas em evolução viral e imunologia apoiam suas conclusões.
“Nosso modelo sugere que essa transformação levará entre um e 10 anos”, explica Jennie Lavine, pesquisadora da Emory University (EUA) e primeira autora do estudo.
LEIA TAMBÉM!
- China registra primeira morte por covid-19 desde maio
- Recuperação após covid-19 pode dar imunidade de 83%, diz estudos
- Especialista alerta para a língua de covid, um novo sintoma do coronavírus
O prazo exato vai depender da rapidez com que o vírus se espalha e da velocidade da vacinação. Um fator mais complexo também desempenha um papel: por quanto tempo uma pessoa fica imune a Covid-19 após ser infectada ou receber a vacina.
“Idealmente, a capacidade de bloquear a doença é de longa duração, mas a capacidade de transmissão é mais curta”, detalha Lavine. Há um fator final: quantas infecções ou doses de vacina serão necessárias para construir uma imunidade forte?
Para a especialista, essa transição marcará a passagem de um vírus pandêmico para um endêmico, ou seja, estará sempre presente e poderá causar surtos específicos sem muita virulência.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar