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Jovem com vitiligo promove autoaceitação criando ilustrações sobre a pele

Ash Soto, da Flórida, Estados Unidos, foi diagnosticada com vitiligo - condição que causa despigmentação na pele - aos 12 anos. Ela conta que, na época, ouviu diversos comentários maldosos sobre as manchas. Isso a deixou insegura a ponto de parar de usar

Imagem ilustrativa da notícia Jovem com vitiligo promove autoaceitação criando ilustrações sobre a pele

Ash Soto, da Flórida, Estados Unidos, foi diagnosticada com vitiligo - condição que causa despigmentação na pele - aos 12 anos. Ela conta que, na época, ouviu diversos comentários maldosos sobre as manchas. Isso a deixou insegura a ponto de parar de usar biquínis e outras peças de roupa que deixavam o corpo à mostra. Hoje aos 24 anos, a jovem está superando essa questão com um projeto viral no Instagram.

"Quando as manchas nos meus cotovelos e braços começaram a ficar maiores, me senti indefesa. [As crianças] agiam como se eu fosse contagiosa. Já fui chamada de vaca e perguntavam se eu estava tentando ser branca", conta em entrevista à Barcroft TV .

O bullying afetou a autoconfiança de Ash, que mesmo vivendo em uma região tropical dos EUA, começou a usar casacos e blusas de manga comprida até no verão para esconder as manchas causadas de vitiligo . "Eu era uma concha da pessoa que costumava ser, não me reconhecia mais", explica ela.

A relação da jovem com a própria pele mudou quando ela decidiu postar fotos nas redes sociais. "Estava cansada de olhar para a minha pele de uma maneira negativa, não queria ficar triste. Senti que, se pudesse me fortalecer e ter confiança, poderia ensinar aos outros. E se isso significasse me colocar nas redes sociais, eu faria isso".

Ash conta que ficou tão nervosa com a ideia, já que tinha medo de ser criticada, que publicou a primeira foto com as mãos tremendo. Porém, a resposta dos internautas não foi como ela esperava. "Outras pessoas começaram a me escrever, dizendo que também têm essa condição de pele, então nós começamos a compartilhar histórias e eu pensei 'ai meu Deus, não estou sozinha'", lembra.

Foi a partir disso que ela começou um novo projeto: criar ilustrações digitais sobre as próprias fotos, desenhando por cima das manchas e "transformando em arte a pele que ela costumava odiar". No Instagram, ela já acumula 162 mil seguidores e recebe, em média, 12 mil curtidas por imagem.

Isso a ajudou a se tornar ainda mais confiante sobre o próprio corpo - apesar de ainda não se sentir bem para sair das redes e se expor no "mundo real". "Fico nervosa quando as pessoas veem minha pele, porque muitas ainda encaram. Isso me traz muitas memórias do que passei antes."

Ash com ilustrações inspiradas em Rick e Morty

E ela afirma ainda estar vivendo essa jornada de aprender a se amar. "Preciso ensinar a mim mesma que não tem problema em ser diferente. Agora, quando me olho no espelho não vejo mais minha pele como a de um monstro, mas como algo que me torna única. Tento me lembrar de todas as coisas que me trouxeram até aqui", finaliza.

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