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CASO "TIO PAULO"

Justiça mantém prisão de sobrinha que levou cadáver ao banco

Após audiência de custódia, justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão de Erika de Souza, mulher que levou tio morto para sacar dinheiro em banco.

Imagem ilustrativa da notícia Justiça mantém prisão de sobrinha que levou cadáver ao banco camera O caso "Tio Paulo" tem repercutido nas redes sociais. | Reprodução

O caso de uma mulher que levou o tio, já morto, a uma agência bancária continua repercutindo nas redes sociais e notícias do Brasil.

Na tarde desta quinta-feira (18), a Justiça determinou a conversão da prisão em flagrante para preventiva da mulher encontrada com um idoso já falecido em uma agência bancária em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. O caso chamou a atenção pelo pedido da mulher para que o idoso assinasse um documento para sacar um empréstimo.

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Segundo a decisão proferida em audiência de custódia e assinada pela juíza Rachel Assad da Cunha, a preocupação primordial da acusada era sacar o dinheiro. Erika de Souza Vieira Nunes, 43 anos, alegou em depoimento que o idoso, identificado como Paulo Roberto Braga, 68 anos, estaria solicitando um empréstimo de R$ 17 mil na terça-feira (16), para adquirir uma TV e reformar a casa. Erika foi detida em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.

Durante a audiência, Erika estava algemada, medida justificada pela recente situação de flagrância e pelas dimensões da sala de audiências, visando a preservação da integridade física dos presentes, conforme consta na decisão.

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A defesa da acusada solicitou prisão domiciliar alegando que Erika precisa cuidar de uma filha portadora de deficiência. A advogada Ana Carla de Souza argumentou que o laudo não confirma se Paulo já estava morto quando foi levado ao banco. No entanto, o pedido foi negado pela juíza, que destacou a gravidade do crime, ressaltando que a acusada subtraiu o patrimônio da vítima.

A juíza Assad enfatizou que o cerne da questão não se resume ao momento exato da morte, mas sim à capacidade do idoso de expressar sua vontade. Mesmo que estivesse vivo, era evidente que ele não possuía condições para tal, estando em um estado de total incapacidade.

As investigações visam determinar se o idoso faleceu devido a esforço físico quando deveria estar repousando. Conforme informações da Justiça, Paulo havia recebido alta hospitalar por pneumonia no dia anterior, sendo descrito como em "estado caquético" no laudo necroscópico.

Um dos pontos que agravam a situação é a falta de preocupação da acusada com a saúde do idoso, que ela afirmava ser sua cuidadora. Segundo trechos da decisão da juíza, o único interesse de Erika era o saque do dinheiro, chegando ao ponto de fazer o idoso segurar uma caneta para simular a assinatura do documento.

Detalhes do caso

O motorista de aplicativo que transportou Erika para o banco afirmou que Paulo estava vivo durante o trajeto. "Ele chegou a segurar na porta do carro", disse. O episódio teria ocorrido no momento em que o veículo parou, no estacionamento de um shopping em Bangu, segundo relato do motorista. Em seguida, Erika colocou o idoso em uma cadeira de rodas.

Outra testemunha, um rapaz que auxiliou a colocar o idoso no veículo, também confirmou que Paulo estava vivo no momento do transporte. Ele, que trabalha como mototaxista e conhecia tanto o idoso quanto Erika, relatou que viu Paulo respirando e demonstrando força nas mãos quando foi colocado no carro.

A defesa de Erika alega que ela possui laudos que atestam problemas psiquiátricos. Em entrevista ao UOL News, a advogada Ana Carla de Souza destacou que essas situações envolvem desde abalos psicológicos até questões relacionadas ao uso de medicamentos controlados na área psiquiátrica.

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