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ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Presos por invasão em Brasília foram financiados por igrejas

Evangélicos que participaram de atos antidemocráticos confirmaram em depoimento que a vigem foi por conta das igrejas.

Imagem ilustrativa da notícia Presos por invasão em Brasília foram financiados por igrejas camera Reprodução/Whatsapp

Os atos antidemocráticos que ocorreram no dia 8 de Janeiro de 2023 chamaram atenção da mídia nacional e internacional, mas uma pergunta ainda pairava no ar: Quem financiou a viagem dos bolsonaristas para Brasília? Dois meses após a depredação dos espaços públicos, a Polícia Federal (PF) divulgou o depoimento de alguns presos.

De acordo com a PF e análise de mais de 1.000 depoimentos sigilosos pelo portal de notícias UOL, a informação foi confirmada por pelo menos 5 pessoas entre os presos o acampamento montado no quartel general do exército em Brasília.

Moradora de Sinop (MT), Sirlei Siqueira afirmou à PF que viajou em uma "excursão da Igreja Presbiteriana Renovada", mas não deu detalhes sobre o financiador. Também morador de Sinop, Jamil Vanderlino afirmou ter viajado em um "ônibus financiado por igreja evangélica".

Em outro depoimento, um aposentado de Uberlância (MG) disse que recebeu o convite para a viagem de um pastor enquanto participava da manifestação golpista em frente ao quartel. "Ele (o aposentado) teria conversado com um pastor, que não se recorda o nome, que teria conhecido próximo ao Quartel em Uberlândia, e ele informou que o interrogado poderia ir no ônibus de graça para Brasília", disse Edinilson Felizardo da Silva, em trecho do depoimento. Questionado, o depoente também disse que o pastor não lhe ofereceu nenhuma outra vantagem financeira além da passagem.

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A Polícia Federal abriu inquérito, logo após o 8 de janeiro, para identificar os financiadores das caravanas com destino a Brasília. Apesar de não apresentarem detalhes nos depoimentos, os alvos tiveram seus celulares apreendidos, o que vai permitir aprofundar as informações citadas por eles. A investigação também analisa quebras de sigilo bancário e relatórios de movimentação financeira dos contratantes dos ônibus, para saber se há financiadores ocultos que não aparecem formalmente nos documentos.

Aproximadamente 1.400 pessoas foram presas logo após o 8 de Janeiro, sendo que cerca de 400 ainda permanecem detidas.

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