A dona de casa Gessiane Monteiro, de 32 anos, tomou um susto quando saiu de casa e se deparou com um "bicho enorme" se mexendo na água. Quando se aproximou, viu que se tratava de um peixe da espécie Caparari, medindo 1,10 metro e cerca de12 quilos.
Ela mora no bairro Segundo Distrito, em Sena Madureira, no interior do Acre, uma das cidades mais afetadas pela cheia no estado.
“Como a água baixou e saiu de dentro de casa, a gente tinha limpado para voltar. Nós temos uma canoa e ajudamos os vizinhos. Aí meu vizinho pediu uma carona na canoa e disse para o meu esposo que achava que tinha pulado em cima de um bicho no nosso quintal. Ainda estava com uns 30 centímetros de água e ele pensava que era um jacaré. Quando chegamos lá, vimos que era um peixe muito grande”, contou a dona de casa a um portal de notícias.
Gessiane lembra que no início todos ficaram com medo por não saber de qual animal se tratava. Mas, foi com o pai e o cunhado ver de perto o que era.
“Entramos dentro da água e, quando mexemos nele, ele ainda estava em uma parte funda e vimos que estava vivo, aí o meu pai ficou batendo na água e ele deu uma lapada. Ele foi para o raso e nós vimos que era um peixão. Foi uma luta para a gente conseguir tirar da água”, lembra.
Bem humorada, ela conta que depois que conseguiram retirar o animal da água eles levaram para casa e fizeram o almoço. “A gente reuniu a família toda e demos também para os vizinhos, e já foi tudo, acabou”.
De acordo com a imprensa local, dez municípios foram atingidos pela cheia de rios no Acre. Mais de 130 mil pessoas chegaram a ser atingidas pelas enchentes. O governo federal reconheceu o decreto de calamidade pública por causa dos alagamentos.
Os municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves enfrentam dificuldades com parte da população desabrigada (encaminhada para abrigos) e desalojada (levada para casa de parentes).
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