Os recente pronunciamentos do presidente Jair Bolsonaro diante das câmeras e nas redes sociais têm causado os mais diversos tipos de reações ao Chefe de Estado, que já chorou no Palácio do Planalto, reclamou das críticas recebidas e buscou apoio militar.
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Na noite desta terça-feira (31), durante videoconferência, o presidente começou a adotar um tom de “defesa do isolamento”, como já fizeram os ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Sérgio Morto (Justiça) e Paulo Guedes (Economia).
O presidente também tem causado desconforto com os moderadores das redes sociais. Recentemente, o Twitter e o Facebook apagaram publicações de suas plataformas por entender que Bolsonaro estava levando “desinformação”.
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No Twitter, um dos conteúdos apagados mostra o presidente durante uma conversa com um ambulante, que defende que pessoas devem continuar trabalhando e que basta'riam os maiores de 65 anos ficarem em casa. Já no Facebook mostra o presidente contrariando as orientações do próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e criando uma aglomeração durante um passeio.
Outro motivo de críticas aconteceu hoje quando tirou de contexto uma fala do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Bolsonaro afirma que o diretor Tedros Adhanom teria voltado atrás e dito que as pessoas “têm que trabalhar”. “Ele estava um pouco constrangido, parece, mas falou a verdade. Eu achei excepcional a palavra dele”, ironizou o presidente, tirando de contexto a fala.
“Cada indivíduo é importante, cada indivíduo é afetado pelas nossas ações. Qualquer país pode ter trabalhadores que precisam trabalhar para ter o pão de cada dia. Isso precisa ser levado em conta”, disse Adhanom, que reiterou a importância do isolamento social para a prevenção da Covid-19.
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