A enfermeira Gisela Madrid, que estava na casa em que Diego Maradona morreu na última quarta-feira (25), declarou nesta segunda-feira (30) à Justiça que o ex-jogador havia caído e batido a cabeça seis dias antes de sua morte.
A declaração de Madrid à Procuradoria esteve cercada de atenções, uma vez que a enfermeira havia dado versões contraditórias sobre a manhã da morte do ídolo argentino. Em suas primeiras declarações públicas, ela afirmou que não teria entrado no quarto do ex-jogador na manhã do dia 25, pois estava de plantão durante o período da noite.
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Depois, ao dar seu primeiro depoimento oficial à Justiça, que investiga se houve negligência ou homicídio culposo, a profissional de enfermagem mudou sua versão, ao dizer que ela havia entrado no quarto do paciente às 9h, antes de passar seu turno para um enfermeiro, para verificar sinais vitais, e que Maradona, como de costume, negou-se a isso.
Rodolfo Baqué, advogado da enfermeira, disse que ela teria avisado ao médico Leopoldo Luque sobre a queda de Maradona. "Ela relatou a ele que Maradona havia caído e batido a cabeça, mas mesmo assim ele não recomendou que Maradona fosse levado para fazer uma ressonância ou uma tomografia", afirmou.
Segundo o relato do sobrinho, Jonathan Espósito, e da psiquiatra do ex-atleta, Agustina Cosachov, que entraram no quarto às 11h30, foi apenas nesse momento que ele passou mal. Eles, então, telefonaram para Luque e para uma ambulância do plano de saúde. Luque, por sua vez, chamou o sistema público de saúde da cidade.
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A morte de Maradona foi certificada pelos médicos como tendo sido por volta do meio-dia. As filhas do ídolo, Dalma e Gianinna, assim como sua ex-mulher, Claudia Villafañe, afirmam que houve negligência por parte de Leopoldo Luque ao dar a alta a Maradona da clínica Olivos, onde ele foi operado de um hematoma na cabeça.
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