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Assédio nos estádios: o cartão vermelho delas

Presença de mulheres cresce nos estádios de futebol, porém o assédio ainda se faz presente

Imagem ilustrativa da notícia Assédio nos estádios: o cartão vermelho delas camera Mulheres estão em alta nos estádios, porém o assédio também se faz presente. | Arquivo/Diário do Pará

O estádio de futebol é um espaço que reúne emoções como alegria, tristeza, bola na rede, festa e euforia, mas ultimamente o local vem sendo um espaço que vem causando uma certa preocupação para as torcedoras, em dias de jogos.

Os casos de assédio contra mulheres nos estádios do Pará vêm acontecendo nos últimos anos, mesmo com ações e campanhas de proteção contra o crime de assédio e importunação sexual nos estádios.

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Desde o fim da pandemia da covid-19, a presença de torcedoras nos estádios cresceu de forma significativa, ao ponto de Belém já ter sido palco de jogos exclusivos para elas: duas partidas do Paysandu na Série C de 2023 tiveram público restrito a mulheres e crianças, proporcionando sucesso de bilheteria e também de inclusão, em um ambiente favorável para elas.

Seja no Pará ou em outros estados, alguns casos vêm chamando atenção: o último deles aconteceu no clássico entre Grêmio X Internacional, onde uma jornalista sofreu importunação sexual do mascote do Colorado, episódio que ganhou o noticiário de todo o país.

O assédio não ocorre somente nas arquibancadas, mas também nos vestiários, como no ano passado, onde atletas do futebol feminino do Remo relataram sofrer abuso sexual. O caso gerou uma onda de manifestações entre torcedores e a mídia.

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Atualmente, as mulheres em sua maioria vão acompanhadas aos estádios, seja com seus companheiros ou até grupo de amigos, mas nem isso basta para escapar de uma conduta que viola a lei de assédio: um simples assobio, elogio de forma abusiva ou até mesmo um abraço sem consentimento podem gerar ao infrator a punição na lei e a vítima, uma marca que pode afetar a saúde mental por anos.

O QUE DIZ A LEI?

Em 2022, o Congresso Nacional aprovou o projeto de Lei 2448/22, que insere no Estatuto do Torcedor regras e medidas de proteção contra assédio nos estádios de futebol do Brasil. A lei também vale para eventos esportivos realizados em ginásios e outros locais.

No âmbito paraense, a lei 9.622 foi aprovada na Assembleia Legislativa do Pará. O texto prevê campanhas educativas, ações de combate e providências sobre a importunação sexual nos estádios de futebol. A medida atendeu as torcedoras que sofrem vários atos machistas.

“Já vi casos com outras torcedoras. Isso não é só no Pará, mas no país e precisamos mudar isso. A força da mulher deve estar presente em todos os lugares e no futebol não é diferente”, explica a torcedora Bruna Carvalho.

Atualmente, políticas públicas são feitas para proteção e defesa da mulher não somente nos eventos esportivos, mas também em shows e outros eventos.

REPÓRTER – Diego Beckman

"Diego Beckman é formado em jornalismo, casado e gosta de falar sobre esportes. Gosta de leitura, música e passeios pela cidade e pelo interior do Pará. É um apreciador da culinária paraense, mas também é um expert na arte de fazer um churrasco."

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