Em mais uma goleada, Papão mostra poder de reação

Depois de ter marcado o seu primeiro gol na temporada na goleada sobre o Paragominas, ontem, o atacante Vinícius Leite voltou a balançar a rede, parecendo ter, finalmente, feito as pazes com a rede, depois de ter ficado dez partidas sem marcar. O jogador deixou o Mangueirão satisfeito com os 4 a 1 aplicados pelo Papão sobre o Itupiranga, resultado que ratificou a liderança isolada do time bicolor na fase inicial da disputa. “Estou muito feliz pelo resultado que conseguimos e também, claro, por ter ajudado a equipe da forma que ajudei”, declarou o atacante.

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Vinicius Leite reconheceu que o Papão não fez uma primeira etapa de jogo brilhante. Muito ao contrário, a equipe foi completamente envolvida pelo adversário, que foi para o intervalo com a vantagem de 1 a 0 no placar. “Sabemos que no primeiro tempo ficamos devendo um pouco”, disse. “Mas no segundo voltamos com mais força e conseguimos inverter o placar. Estou muito feliz com o gol, a nossa vitória, a primeira colocação e a classificação. Ainda temos muito a crescer”, comentou.

Outro que também encontrou o caminho do gol foi o zagueiro Wesley Matos, autor de dois dos quatro gols do Papão. “Primeiramente tenho de agradecer a Deus por mais uma oportunidade. Estamos fazendo aquilo que amamos e eu me sinto muito feliz por poder ajudar nosso time, marcando dois gols”, afirmou. “O mais importante foi o resultado. Garantimos a liderança e somos os melhores em todos os quesitos. O nosso objetivo é conquistar o título”, argumentou. O zagueiro afirmou que “agora o foco é o Santa Cruz-PE”, adversário de sábado (8), na estreia das equipes na Série C do Campeonato Brasileiro.

DEDO DO TÉCNICO

O técnico Hélio dos Anjos admitiu, após a goleada sobre o Itupiranga, que a virada bicolor só foi possível graças à conversa que ele teve com os jogadores no intervalo, no vestiário do Mangueirão, e as mudanças que ele processou no grupo. “Vestiário é vestiário. A gente tem a oportunidade de detectar (os erros) no decorrer do jogo e no intervalo tem de mexer na ferida”, disse. O treinador, no entanto, se recusou a revelar a forma como ocorreu o “puxão de orelha” em seus comandados. “Não tem porque eu falar o que acontece”, alegou.

Dos Anjos admitiu que a conversa com os atletas acabou sendo bem assimilada pelo grupo. “Quero o time, o grupo, lá em cima. É um momento nosso, é um momento meu. O importante é que eles (jogadores) reagiram. Então, é sinal de que eles entenderam o que eu pedi”, disse. O comandante bicolor reconheceu que os primeiros 45 minutos de jogo de seu time não agradaram. “Não gostei muito do primeiro tempo. Achei que nós cedemos ao adversário, em alguns momentos, o contra-ataque”, acusou.

A partir de agora, o pensamento de Hélio dos Anjos e dos atletas se concentra na Série C do Brasileiro, na qual o Paysandu estreia no sábado, enfrentando o Santa Cruz-PE, na Curuzu.