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Nicolas: gols, identificação e a construção de um ídolo

Com três gols em quatro rodadas no Campeonato Paraense, o atacante Nicolas está tendo o começo de ano que queria. Ativo, artilheiro e com um casamento com a Fiel que parece uma eterna lua de mel. Na rodada passada ele manteve seu bom desempenho contra o m

Imagem ilustrativa da notícia Nicolas: gols, identificação e a construção de um ídolo camera Atacante vive o melhor momento da carreira. | Fernando Araújo/Diário do Pará

Com três gols em quatro rodadas no Campeonato Paraense, o atacante Nicolas está tendo o começo de ano que queria. Ativo, artilheiro e com um casamento com a Fiel que parece uma eterna lua de mel. Na rodada passada ele manteve seu bom desempenho contra o maior rival, marcando um gol e sofrendo o pênalti que resultou no tento da vitória. Aos 30 anos, o jogador gaúcho garante viver o melhor momento de sua carreira, não só pela performance dentro de campo quanto ao relacionamento com uma torcida enorme, além de uma adaptação muito boa ao clube e à cidade. A seguir, em entrevista ao Bola, Nicolas fala da relação com o Paysandu, do quanto quer ir longe com a camisa bicolor e, quem sabe, um dia ser lembrado pela Fiel como um ídolo.

P: Esse é o melhor momento da tua carreira? Em algum outro momento além do Paysandu tiveste uma fase tão boa?

R: Já tive momentos bons na minha carreira, obviamente. Mas, um assim, num clube de massa e com esses números, sem lesões e com uma boa continuidade de jogos, assistências, participações em gols, isso faz com que esse seja o melhor momento de minha carreira e espero que isso dure por muito tempo para que a gente alcance nossos objetivos.

P: A base foi mantida, o time teve uma continuidade. O elenco atual é mais forte e equilibrado do que o de 2019?

R: É relativo falar isso, se é mais forte ou não. O importante foi a manutenção da base, o que nos dá uma consistência maior. Cheguei aqui ano passado com um elenco quase todo novo, montado naquele momento e com jogadores que nunca tinham atuado juntos. A permanência de vários jogadores faz a gente sair na frente. Nossa base é muito forte, nós nos conhecemos muito bem e isso facilita também para quem está chegando, que acaba se adaptando mais rápido.

P: Como é tua relação com o clube e com a cidade? A impressão é que a relação com a torcida é muito boa. Já são raízes fincadas na cidade?

R: Me adaptei muito bem a Belém, ao Estado e ao clube nem se fala. Me sinto muito bem aqui, dos funcionários aos dirigentes. O trabalho sempre foi muito bom e forte, o que se reflete em campo. Estou muito feliz, minha família vem me visitar aqui. Todos que vêm gostam da cidade, da comida. No início estranhei o calor, o que não é novidade para quem chega aqui. Hoje estou muito satisfeito aqui e isso reflete em meu desempenho. A torcida me abraçou de uma forma espetacular. Óbvio que não foi de graça e sim fruto de um trabalho com meus companheiros. A cada partida que jogo fico mais motivado pelo conforto que tenho com a torcida.

P: Qual o diferencial de se trabalhar com um treinador tão experiente e reconhecido no país todo?

R: A diferença é que a gente aprende todos os dias. É um cara extremamente profissional, muito competitivo, intenso e vibrante. É meu perfil também e me identifico com isso. Tenho muita vontade de vencer e comprei a ideia do Hélio. Eu vejo ele como um cara que tem o comando em suas mãos, tem muita competência e nos ajuda demais. A comissão técnica toda trabalha em sintonia, conversa demais conosco. A mudança do meu posicionamento em campo foi um pedido dele (Hélio) e tenho me dado muito bem assim.

P: Já tinha tido uma relação semelhante com alguma torcida como a que tem hoje com a do Paysandu?

R: Tinha uma relação muito bom com a torcida do Caxias-RS, que me abraçou também. Mas aqui a proporção é maior pela força do Paysandu. É um time de massa. Quem não é acostumado a jogar para um público tão grande pode estranhar. Eu só tenho a agradecer à torcida do Paysandu, por isso tento fazer minha parte em campo porque fico muito feliz com essa relação. Minha história no Paysandu é curta ainda, mas tenho colocado muita entrega em campo para que as coisas saiam como a gente quer.

P: O Paysandu cultiva seus ídolos. Ex-jogadores como Vandick, Beto, Zé Augusto, entre outros, vivem o dia a dia do clube. Tu te imaginas no futuro numa relação semelhante com a Fiel?

R: Sinceramente, é muito difícil falar alguma coisa nesse sentido. Esses caras fizeram muitas coisas pelo Paysandu. São números, conquistas, coisas que marcam. Tenho uma relação muito boa com a torcida, mas ainda falta muito. Eu com certeza gostaria de chegar ao patamar desses caras, mas tem muita coisa pela frente, muita coisa por conquistar. Tenho que ir degrau a degrau para ajudar o Paysandu. Fiquei muito triste ano passado quando perdemos o acesso naquela confusão toda. Merecíamos passar de divisão. Tenho que continuar trabalhando muito para, quem sabe, um dia ser reconhecido.

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