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LEMBRA DELE?

Torcida do Botafogo ataca ex-Paysandu por "fracasso"

Culpado? Ex-diretor de futebol que trabalhou no Paysandu em 2018, quando caiu para a Série C, está atualmente no Botafogo e vem sendo muito criticado pela torcida.

Imagem ilustrativa da notícia Torcida do Botafogo ataca ex-Paysandu por "fracasso" camera Lembra dele? Mazzuco ajudou a montar o elenco do Paysandu que foi rebaixado em 2018. | Ascom/ Paysandu

Paysandu rebaixado em 2018, Botafogo com uma queda de rendimento impressionante que o deixa ameaçado de não conseguir vaga direta para Libertadores ou até mesmo para a chamada "Pré-Libertadores". O que ambos tem em comum, você pode se perguntar, minha cara leitora e meu caro leitor. A resposta? O diretor de futebol, André Mazzuco.

Com mestrado em Educação Física com Ênfase na Fisiologia e Doutorado em Desporto Jovem pela Universidade de Coimbra (Portugal), Mazzuco tem 44 anos e já passou por diversos clubes desempenhando a função de diretor de futebol.

Tal cargo possui como atribuições pensar e planejar as ações de futebol de uma instituição. Ajuda a definir comissão técnica (e o estilo de jogo que se quer implantar), montagem do elenco (contratações, empréstimos, retornos e demissões), atua como "meio campo" entre comissão e presidência/ diretoria, traça metas, cronogramas, ajuda a estabelecer premiações e supervisiona análises de desempenho, absolutamente essenciais no futebol contemporâneo. Ou seja: é função fundamental e determinante para o sucesso ou fracasso de um clube em uma temporada.

Dito isto, talvez você lembre que, em abril de 2017, Mazzuco assumiu a diretoria de futebol do Paysandu. Naquele ano, o Bicola venceu o Parazão em maio e, no mesmo mês, perdeu a Copa Verde para a Luverdense. Na Série B, fez campanha razoável e terminou a competição em 11º, com 48 pontos, resultado que, sejam sinceros e realistas, será excelente se for ser alcançado em 2024, já que o nível técnico e de profissionalismo dos clubes é cada vez maior na Segundona a cada ano que passa.

Em 2018, no entanto, o Papão foi rebaixado, cujo último trágico ato foi a goleada sofrida para o Atlético-GO por 5 a 2 na Curuzu. Porém, Mazzuco saiu do barco que afundaria antes, em agosto. Na época, foram demitidos junto com ele o técnico Guilherme Mendes e o auxiliar Jorge Rauli. A seguir, ele teve rápida passagem pelo Paraná, clube homônimo de seu estado de origem e, no ano seguinte, trabalhou no Vasco, quando o clube terminou na metade da tabela na Série A (12º). No Vasco, permaneceu até dezembro de 2020, na reta final do Brasileirão, que culminou com o time carioca rebaixado mais uma vez.

Em 2021, passou menos de 5 meses no Cruzeiro, assumindo o cargo em janeiro e deixando o clube em maio, após receber proposta do Santos. Mazzuco saiu antes mesmo da estreia da Raposa na Série B do Campeonato Brasileiro. No alvinegro praiano, também ficou cerca de 5 meses, saindo no fim de outubro. Após toda esta trajetória, digamos, pouco sólida, em fevereiro de 2022, foi contratado por John Textor para o Botafogo, onde permanece até hoje.

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Com um primeiro turno que beirou a perfeição, mas que agora, na reta decisiva, é semelhante a campanhas de times que são rebaixados, as 4 derrotas seguidas (para Cuiabá, Palmeiras, Vasco e Grêmio) podem ser decisivas para o Botafogo. O Fogão ainda segue líder, mas visivelmente abalado emocionalmente e pode terminar a próxima rodada em 4º, caso perca para o Bragantino e Palmeiras, Flamengo e Grêmio vençam. O gás parece ter acabado e a chama, enfraquecida.

Nas redes sociais, vários torcedores atribuem ao trabalho de Mazzuco a queda de rendimento do Fogão (mesmo que permaneça no topo). Veja:

A expectativa agora é que mudanças ocorram, ao menos em relação à comissão técnica. Parte da torcida e de alguns gestores cobram um novo treinador para esta reta final do Brasileirão no lugar de Lúcio Flávio, já outros pedem a saída de Mazzuco também. Diante do modelo de empresa da SAF do Botafogo, resta aguardar o que ocorrerá. E você, cara torcedora e caro torcedor, o que acha de tudo isto?

Enderson Oliveira é jornalista, coordenador de conteúdo no DOL, mestre e doutor em Antropologia.

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