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DECISÕES

Torcida nos estádios: prefeitura defende, governo embarga e CBF aguarda

E um tema polêmico está começando a fazer barulho no Campeonato Brasileiro: a volta do público aos estádios. A prefeitura da cidade do Rio de Janeiro anunciou na última semana que aprovou o retorno das torcidas à partir de 4 de outubro, seguindo os protoc

Imagem ilustrativa da notícia Torcida nos estádios: prefeitura defende, governo embarga e CBF aguarda camera O tema gerou polêmica e alguns clubes já se manifestaram exigindo igualdade nas condições para a volta aos estádios | Reprodução

E um tema polêmico está começando a fazer barulho no Campeonato Brasileiro: a volta do público aos estádios. A prefeitura da cidade do Rio de Janeiro anunciou na última semana que aprovou o retorno das torcidas à partir de 4 de outubro, seguindo os protocolos de lotação limitada a 30% da capacidade, mas na última sexta-feira (18), o governador interino, Cláudio Castro (PSC), prorrogou as medidas de isolamento social, o que manteve a suspensão da "realização de eventos com a presença de público, tais como evento desportivo, show, comício e passeata".

A decisão, publicada em edição extra do Diário Oficial, afeta os planos do prefeito da capital, Marcelo Crivella, em liberar o acesso de torcedores nos estádios da cidade. Segundo o mandatário, a volta do público aos estádios pode ser uma maneira de diminuir a presença de pessoas nas praias da cidade onde ocorrem aglomerações nos fins de semana.

Na sexta, Crivella havia anunciado a intenção de liberar a presença de torcida a partir do dia 4 de outubro, data do jogo entre Flamengo e Athlético pelo Campeonato Brasileiro no Maracanã. O prefeito disse que seria permitida a presença de público limitado a um terço da capacidade do estádio –o que representa cerca de 20 mil pessoas.A decisão ainda dependia do aval da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). A entidade ainda não havia respondido até o momento da publicação deste texto.

O futebol no país ficou parado por mais de três meses a partir de março por causa da pandemia da Covid-19. Desde o retorno, começando pelo Rio, em junho, as partidas têm acontecido com os estádios vazios."Vamos fazer um apelo à CBF no sentido de que possa nos ajudar para que o Maracanã seja uma alternativa à praia, que é hoje talvez o maior problema do Rio de Janeiro, com grandes aglomerações de pessoas sem máscara. Se o jogo puder ser às 11h, vai ser ótimo para nós.

São 20 mil pessoas no Maracanã. Seriam 20 mil pessoas a menos nas praias", disse Crivella, sobre a partida que por enquanto está marcada para as 16h.Em nota, o governo estadual disse que "segue dialogando com a Prefeitura do Rio para estabelecer ações em conjunto"."Na próxima semana, o Estado irá avaliar a medida junto com a prefeitura e a CBF", afirmou o estado, em nota.O município do Rio de Janeiro tem desde o fim de julho um estabilidade no número de internados na rede SUS da capital, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde.

A interrupção da tendência de queda registrada em junho e julho fez com que o prefeito declarasse a intenção de endurecer na fiscalização contra aglomerações.Na noite de sexta, 20 pessoas foram multadas no Leblon (zona sul) pela falta do uso de máscaras, segundo a prefeitura."Entre os dias 5 de junho e 17 de setembro, a Guarda Municipal registrou 7.501 multas sanitárias, sendo 6.071 (80,93%) pela falta do uso de máscaras e 388 por aglomeração em estabelecimentos e em via pública", diz a prefeitura.

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