A grama sintética do Allianz Parque teve pouco protagonismo
na vitória por 3 a 1 do Palmeiras sobre o Mirassol, na tarde deste domingo
(16), mas Vanderlei Luxemburgo tratou o novo campo praticamente como um aliado.
Em entrevista coletiva após a virada, o treinador elogiou a qualidade do novo
campo e como ele ajuda a propor o jogo.
"Gostei do que a equipe fez, porque tivemos a qualidade
do gramado para continuar um jogo de futebol sem muitos erros de passe",
avaliou o técnico. "O gramado também ajudou a ter a virada. Agora tem todo
um ajuste de uma situação totalmente nova, mas achei [o gramado] muito positivo,
não atrapalhou em nada o jogo", disse.
O jogo marcou a estreia da grama artificial do estádio
alviverde, mas a expectativa deu lugar à naturalidade à medida que o jogo se
desenvolveu. Não houve muitos escorregões ou qualquer lance polêmico envolvendo
a nova grama, pelo contrário. O campo permitiu o toque de bola rápido e, desta
forma, tanto Palmeiras quanto Mirassol conseguiram jogadas em velocidade com
passes rasteiros.
"O que o sintético muda é o ritmo do jogo, e para isso
tem que ter uma adaptação natural. A rotação de 30 minutos na grama natural é
uma coisa, na artificial há um desgaste maior", avalia Luxemburgo,
relacionando a nova grama à velocidade do jogo em si. "Mas a qualidade
também melhora, porque não tem buraco, o campo não é ruim", pondera o
treinador.
A virada sobre o Mirassol foi a primeira partida disputada
no novo gramado do Allianz Parque. Foi também a primeira vez que Luxemburgo
comandou o Palmeiras no novo estádio -nas passagens anteriores, ainda existia o
Palestra Itália. "Até conversei no vestiário, disse que esse jogo de hoje
estava mexendo comigo", revelou o técnico na coletiva. "Mexeu um
pouquinho no emocional; essa emoção existiu, com certeza."
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