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Artistas paraenses pedem volta do som ao vivo

Desde a chegada da pandemia ao Pará, a classe artística musical tem se mostrado bastante unida na busca por soluções das suas demandas. E uma delas pode ser atendida já nos próximos dias. Durante reunião na tarde de ontem, 23, na Prefeitura de Belém, foi

Desde a chegada da pandemia ao Pará, a classe artística musical tem se mostrado bastante unida na busca por soluções das suas demandas. E uma delas pode ser atendida já nos próximos dias. Durante reunião na tarde de ontem, 23, na Prefeitura de Belém, foi proposta a retomada de apresentações ao vivo em restaurantes e barracas, no caso das praias, que voltaram a funcionar este mês. Para assegurar maior controle e segurança da atividade, ela seria liberada apenas para os formatos voz e violão ou piano.

“Tem muito músico passando necessidade. Não custa nada, seguindo um protocolo de cuidados, de higiene, de distanciamento, ter essa volta gradual da nossa atividade. O que ficou proposto foram apresentações em formato mais intimista, sem ser música dançante, para não provocar aglomeração… A Prefeitura deve publicar uma resolução amanhã (hoje). São 126 dias que os músicos estão parados, chegando a uma situação muito complicada”, diz Adilson Lima, coordenador da Uniaspa (União dos Artistas Paraenses).

A associação formada por músicos de todo o estado já havia protocolado um pedido de reunião com a Prefeitura há uma semana, e conseguiu pressionar sua realização usando as redes sociais para expor a situação. “À sociedade, este é o nosso momento de pedir atenção e socorro, ao prefeito de Belém, fica o nosso pedido de audiência já protocolado há uma semana e até o momento sem resposta. Que tal darmos o primeiro passo de uma retomada responsável?”, questionaram nas redes. Os coordenadores da associação também destacaram como, nos meses de pandemia, têm lutado para dar apoio não só aos artistas como a toda comunidade, precisando agora do apoio dela.

Criada há quatro meses, através da Uniaspa eles realizaram, por exemplo, um festival com 118 bandas de todo o estado para arrecadar doações. “Queremos continuar sendo a classe que alimentou famílias assoladas pela desigualdade brasileira distribuindo toneladas de alimentos arrecadados em nossas lives”, colocaram em nota.

Adilson Lima, Markinho Duran e Júlio Cézar (Nosso Tom) tomaram parte no movimento.
📷 Adilson Lima, Markinho Duran e Júlio Cézar (Nosso Tom) tomaram parte no movimento. |Reprodução

A audiência na Prefeitura ainda contou com a presença de uma equipe epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e de representantes dos sindicatos dos músicos, das aparelhagens e dos DJs. “Foi uma reunião um pouco tensa em alguns momentos, o que é normal, mas muito proveitosa. Houve essa vitória de uma retomada gradual com os formatos mais simples de apresentação em restaurantes. Outros, como as aparelhagens e DJs, são mais complicados, pela questão da aglomeração, e ainda devem ter outras reuniões para entrarem em acordo”, comenta Adilson.

Após a retomada gradual em Belém, ele conta que a Uniaspa vai seguir acompanhando a situação em outras cidades do estado. “Conforme outros municípios consigam ter cenários melhores, e forem também realizando sua reabertura gradual, vamos pleitear junto a outras prefeituras para que elas também levem em consideração essa retomada dos músicos”. No momento, a retomada dos restaurantes também tem sido gradual, com horário e capacidade reduzida.

Sobre a possível abertura aos músicos na capital paraense, a Prefeitura informou ao DIÁRIO que a proposta entregue pelos artistas está sendo avaliada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) “e a decisão deve ser anunciada nesta sexta, 24”. Completou ainda que a prefeitura “já vem realizando a abertura gradual das atividades que são discutidas constantemente com o Comitê de Retomada Econômica do Município”.

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