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OPINIÃO

Gerson Nogueira: Confiança para seguir em frente

O momento do PSC permite acreditar num excelente resultado hoje contra o América-RN, em Natal, pela 15ª rodada do Brasileiro da Série C

Imagem ilustrativa da notícia Gerson Nogueira: Confiança para seguir em frente camera Paysandu está embalado para jogo contra América-RN | Ascom / Paysandu

O momento do PSC permite acreditar num excelente resultado hoje contra o América-RN, em Natal, pela 15ª rodada do Brasileiro da Série C. Com três vitórias consecutivas – nove pontos em 12 disputados –, o time dirigido por Hélio dos Anjos faz uma campanha digna de G4, só abaixo do líder Brusque e no mesmo nível da Aparecidense. A arrancada, que permitiu subir nove posições, teve início logo após a derrota para o Brusque.

É a segurança transmitida pelo astral do time, combinado com força e intensidade nas disputas de campo, que dá ao torcedor alviceleste aquele sorriso largo, de quem aparentemente não teme nenhuma adversidade. Longe de ser arrogância, representa confiança no trabalho do treinador.

Em várias entrevistas concedidas nas últimas semanas, Hélio costuma afirmar que ninguém vai derrotar o PSC com facilidade. Não é marra. Ele apenas quer dizer que, ao contrário do que ocorria antes, quando a insegurança era a marca mais visível do time, o Papão não desiste nunca e luta bravamente pelos resultados.

Gerson Nogueira: Clube do Remo tem medo da própria torcida

A recuperação teve início por ajustes na linha de zaga. O PSC tinha a pior defesa do campeonato até quatro rodadas atrás. A facilidade que os times encontravam para entrar na defensiva bicolor terminou no dia em que Hélio determinou que Paulão teria como parceiro Wellington Carvalho e que Mateus Nogueira seria o goleiro.

Afastou os goleiros Gabriel Bernard e Thiago Coelho, que haviam falhado nas derrotas para Botafogo-PB e Brusque, operando uma verdadeira transformação na retaguarda da equipe. A partir dessas medidas pontuais, o time cresceu de rendimento e passou a ter mais segurança defensiva.

O condicionamento físico foi o segundo ponto a ser atacado pelo treinador. Identificou problemas sérios nos índices de resistência, força e velocidade do elenco. Quando esses níveis subiram, foi possível cobrar mais intensidade e os resultados apareceram.

Gerson Nogueira: Clube do Remo e as "soluções domésticas"

No último confronto, contra o CSA na Curuzu, os problemas ainda apareceram aqui e ali, mas Hélio garante que os treinamentos estão corrigindo as deficiências e fragilidades. O processo é evolutivo e contínuo, fazendo crer que a equipe ideal (ou quase) está em construção.

Ao mesmo tempo, as laterais constituíam um problema aparentemente sem solução. Na direita, apenas um jogador, Edilson. Hélio recomendou trazer mais dois – Anilson e Nino Paraíba. Na esquerda, além de Igor Fernandes e Kevin, tem Eltinho, o mais experiente e participativo.

Foi através dele, que iniciou as jogadas, que o PSC conseguiu a emblemática vitória sobre o Amazonas, ponto de partida para o estágio atual. O time ainda exibe problemas no meio e no ataque, mas não há dúvida que está muito mais competitivo do que antes.

Protesto de organizadas é um ritual perigoso

Existe no futebol uma liturgia que não pode, nem deve, ser ignorada. É o que vem ocorrendo com o Remo nesta reta final de Série C – escrevo antes do decisivo jogo deste sábado contra o Ypiranga, no Mangueirão. Episódios ocorridos na sexta-feira deixam sinais perigosos quanto ao risco de rebaixamento.

Paysandu quer manter o embalo contra o América-RN

Quando facções organizadas promovem atos de protesto para pressionar os jogadores, pedindo “raça e sangue”, é porque o pacto entre time e torcida está se rompendo. O simples fato de as organizadas entrarem em cena já mostra que a relação de respeito está em queda.

A desconfiança em relação ao time, que de fato faz campanha ruim na Série C, gera o empoderamento desses grupos. E nem sempre o efeito das ameaças e cobranças é benéfico sobre jogadores e comissão técnica. Na maioria dos casos, significa um tiro no pé.

Bola na Torre

A apresentação é de Guilherme Guerreiro, com a participação de Saulo Zaire e deste escriba de Baião. O programa vai ao ar às 22h, na RBATV. Em pauta, os jogos das séries C e D do Campeonato Brasileiro. A edição é de Lourdes Cezar.

São Paulo quer um camisa 10 para chamar de seu

James Rodríguez, o camisa 10 colombiano que encantou as plateias da Copa do Mundo 2014, pode estar voltando ao Brasil. E, agora, para jogar pelo São Paulo. Até a sexta-feira, 28, a diretoria do clube dava como certa a contratação. Sem mercado na Europa, ele aceitou uma proposta do Tricolor e um apelo de seu amigo Rafinha.

Depois da Copa, James foi jogar no Real Madrid, com razoável desempenho. Passou também pelo Bayern de Munique, jogando apenas 47% dos jogos possíveis no período – esteve no Everton, da Inglaterra (2020 a 21); Al-Rayyan, do Catar (2021 a 22) e Olympiacos, da Grécia (2022 a 2023).

O fantasma das lesões atrapalha a carreira de um jogador relativamente jovem – tem 32 anos. Quando deixou o Al-Rayyan, foi sondado por John Textor para o Botafogo, mas as negociações não avançaram.

O São Paulo busca um camisa 10 à moda antiga e James tem o perfil desejado. Mesmo com o fiasco do projeto Daniel Alves, o clube está disposto a pagar R$ 960 mil mensais ao colombiano.

Quanto ao marketing, o retorno é garantido. O desafio, porém, está dentro das quatro linhas, local que James visita cada vez menos na carreira.

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