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GERSON NOGUEIRA

Relembre momentos marcantes de Remo e Paysandu

Lembranças campeãsPor obra e graça da série Jogos Memoráveis, que a Rádio Clube do Pará, tem apresentado ao longo da quarentena, alguns dos momentos mais importantes do futebol paraense têm sido revisitados, com um trabalho de produção jornalística excepc

Imagem ilustrativa da notícia Relembre momentos marcantes de Remo e Paysandu camera Bicampeonato brasileiro da Série B | Divulgação

Lembranças campeãs

Por obra e graça da série Jogos Memoráveis, que a Rádio Clube do Pará, tem apresentado ao longo da quarentena, alguns dos momentos mais importantes do futebol paraense têm sido revisitados, com um trabalho de produção jornalística excepcional. Ontem à tarde, um dos destaques do programa foi a conquista do bicampeonato brasileiro da Série B pelo PSC de Vandick, Zé Augusto, Gino e Givanildo Oliveira.

O quadrangular final da Série B 2001 tinha Figueirense, Avaí, Caxias e PSC, todos praticamente no mesmo nível, propiciando jogos equilibrados e dramáticos. Foi a oportunidade também para mostrar a grande importância de Vandick, artilheiro e ídolo bicolor no período de 2001 a 2003.

Aliás, Vandick lembrou a penúltima partida daquela decisão, quando o Papão foi derrotado em Caxias do Sul, sofrendo um gol nos minutos finais. O revés frustrou a conquista antecipada do acesso, mas deu gás para encarar o jogo final contra o Avaí com motivação extra.

A recepção que a Fiel bicolor promoveu aos jogadores no retorno de Caxias foi relembrada por Vandick em depoimento à Rádio Clube. Ele enfatizou que o calor demonstrado pela torcida, botando o time no colo, passou a confiança necessária para atropelar o Avaí no jogo de sábado, com a Curuzu superlotada.

O Avaí se assanhou com um gol de Gauchinho (que depois viria a jogar pela Tuna), mas o lance foi invalidado. Depois, Gino, capitão e líder do grupo, abriu o placar e fez com que a equipe marchasse para uma vitória acachapante e incontestável.

Foi uma atuação impecável de todo o time, da zaga ao ataque, coroando dignamente a campanha brilhante. Vandick confessou que, caso não tivesse feito a diferença na final da Copa dos Campeões um ano depois, aquele teria sido o jogo mais importante de sua passagem pelo Papão.

Zé Augusto, o Terçado bicolor, ressaltou o papel de Givanildo Oliveira, que não deixou o time se abater após a derrota em Caxias. Foi outro a registrar a energia positiva transmitida pela carinhosa manifestação do torcedor, que caminhou ao lado do ônibus com a delegação.

Gino, Vandick (2) e Zé foram os goleadores da decisão. O último gol foi uma pintura. Zé recebeu passe açucarado de André, dominou a bola com categoria e disparou para as redes. A partir daí, a galera fez a festa invadindo o gramado enquanto os campeões levantavam a segunda taça nacional do Papão.

Artur Tourinho, presidente mais vitorioso da história do clube, citou o episódio de bastidores que envolveu a troca de Julio César por Marcão, que iniciaria um período de grande sucesso como goleiro titular. Marcão entrou no time a tempo de enfrentar o Avaí na Curuzu e os torneios subsequentes.

Bom ouvir também a fala de Givanildo, grande condutor daquele Papão vitorioso e guerreiro, embrião do timaço que viria a se tornar campeão dos campeões em 2002 garantindo um lugar na Taça Libertadores 2003. Ronaldo Porto narrou os gols da goleada que valeu o título.

Cloroquina não cura desinformação e insensatez

Quando vejo as reiteradas manifestações conservadoras e reacionárias de jogadores brasileiros em plena pandemia, com um governo que ignora (e até debocha) tantas vidas perdidas, vem à mente a histórica supremacia dos boleiros vizinhos de continente quanto à consciência política.

Rivaldo foi apenas o mais recente a se posicionar. Ontem, o craque da Copa 2002 reafirmou apoio ao presidente, sem empatia com os que sofrem e nenhuma preocupação crítica aos desmandos expostos toscamente na escatológica reunião ministerial divulgada na sexta-feira.

Marcos e Felipe Melo já se pronunciaram da mesma forma. Pato, que não engraxa as chuteiras de Rivaldo, também aplaudiu, mas este há muito tempo não diz (nem joga) algo digno de registro. Diante disso, é de lamentar que só exista um Juninho Pernambucano.

Uma campanha cantada em prosa e disco

O programa Jogos Memoráveis também reconstituiu o empate entre Remo e Cruzeiro, pelo Campeonato Nacional de 1972, primeira campanha de um clube paraense no certame brasileiro. Naquele tempo, disputar torneio de tal envergadura já constituía uma façanha. Por isso, o Remo moveu mundos e fundos para montar um time forte, mesclado de valores regionais e reforços de fora, condição que lhe permitiu uma campanha marcante.

Empate entre Remo e Cruzeiro, pelo Campeonato Nacional de 1972
📷 Empate entre Remo e Cruzeiro, pelo Campeonato Nacional de 1972 |Divulgação

O confronto com o Cruzeiro foi histórico por marcar a estreia paraense no Nacional, despertando grande interesse da torcida em todo o Estado e a atuação inicial foi considerada satisfatória. Eduardo Amorim abriu o marcador no Baenão, logo aos 6 minutos. O meia Tito empatou 2 minutos depois e Roberto Diabo Louro virou aos 40’. O empate definitivo viria aos 36’ do 2º tempo, com Zé Carlos.

Um fato curioso é que os gols da trajetória foram eternizados em um LP que teve grande vendagem à época e virou autêntica relíquia para torcedores. Intitulado “O Leão no Nacional 72”, pelo selo Escorpião, com narrações de Zaire Filho, Jair Gouveia, Cláudio Guimarães, Edgar Augusto e José Simões, com script de Edyr Proença, chefe da equipe da PRC-5.

As gravações originais do LP foram reproduzidas no programa, com direito a participações especiais de alguns jogadores que participaram da estreia. Vale lembrar que o Cruzeiro de então tinha craques do porte de Raul, Piazza, Dirceu Lopes e Roberto Batata.

Na voz do bragantino Cláudio Guimarães, o programa relembrou ainda a vitória de 2 x 0 do Remo sobre o PSC na conquista do título 100%, em abril de 2004. Gian, maestro e artilheiro, que perdeu um penal, abriu o placar no Mangueirão e a conquista foi sacramentada com um golaço de Rodrigo Sarará. Foram 14 jogos, 42 pontos.

O Rei Artur encerrou a carreira naquele ano, ficando de fora apenas da final. Por sinal, mesmo com a torcida pedindo por Artur, o técnico Agnaldo de Jesus não lançou o ídolo. Junior Ferrim, Márcio, Junior Amorim eram outros pontos fortes do time. Um feito, de fato, memorável.

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