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Câmara dos Deputados vota lei que vai banir o TikTok de país

O Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos deve votar no próximo mês um projeto de lei que visa banir completamente o TikTok do país

Imagem ilustrativa da notícia Câmara dos Deputados vota lei que vai banir o TikTok de país camera Suspeita de vazamento de dados de usuários do TikTok levantou a orelha das autoridades americanas e europeias | Reprodução

Não há dúvida entre os especialistas de internet, aplicativos e redes sociais: o Tik Tok é atualmente uma das maiores redes sociais do planeta. O TikTok (para o público global), ou Douyin (para a China), se tornou o aplicativo de rede social que registrou o maior crescimento da história.

Desde 2016, ano em que foi criado, o TikTok acumulou mais de 3 bilhões de downloads e alcançou um terço de todos os usuários de redes sociais do planeta. Tudo isso em menos de quatro anos. Para se ter uma ideia, o Facebook e o Instagram levaram quase uma década para conseguir uma base de usuários desse tamanho.

Considerando que foi lançado apenas em 2016, o TikTok foi o 7º aplicativo de rede social mais baixado em 2021. Ele já ultrapassou Twitter, Telegram, Reddit, Pinterest e Snapchat em usuários ativos mensais.

Entretanto, uma notícia estremeceu a inserção do aplicativo na Europa e nos Estados Unidos. A ByteDance (dona do Tik Tok) reconheceu que funcionários utilizaram dados da plataforma para espionar jornalistas, segundo uma reportagem exclusiva da Forbes.

Em junho, quando era do BuzzFeed News, a repórter relatou que dados de usuários dos Estados Unidos foram acessados repetidamente por funcionários da China, país de origem da companhia. As informações partiram de áudios de reuniões realizadas dentro da ByteDance, que acabaram nas mãos da jornalista.

O Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos deve votar no próximo mês um projeto de lei que visa banir completamente o TikTok do país. A informação foi confirmada na última sexta pelos representantes do comitê.

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A medida, planejada pelo deputado republicano Michael McCaul, tem como objetivo dar à Casa Branca as ferramentas necessárias para banir a rede social chinesa com base na lei de segurança nacional.

"A preocupação é que este aplicativo dê ao governo chinês uma porta dos fundos em nossos telefones", declarou ele.

Votação vai acontecer no mês que vem nos Estados Unidos
📷 Votação vai acontecer no mês que vem nos Estados Unidos |Reprodução

A nova votação no Congresso dos Estados Unidos marca mais uma escalada nas tensões entre as autoridades do país e o TikTok. Isso porque os deputados e senadores já aprovaram um projeto de lei que proíbe o uso do aplicativo em smartphones funcionais do governo.

Além disso, a rede social continua discutindo com o Comitê de Investimento Estrangeiro maneiras de armazenar localmente os dados de usuários dos EUA. As negociações começaram em 2021, mas ainda não chegaram a um ponto de acordo.

Sobre o novo projeto de lei, o TikTok disse que o seu banimento não resolverá um problema que é da indústria de tecnologia:

"Os pedidos de proibição do TikTok adotam uma abordagem fragmentada para a segurança nacional e uma abordagem fragmentada para questões que são amplas da indústria, como a segurança de dados, privacidade e danos que podem acontecer online", informou.

Comentando o assunto, analistas políticos acreditam que dificilmente o banimento passaria no Senado, uma vez que a proposta pode não reunir os 60 votos necessários.

O Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Estados Unidos anunciou na última segunda-feira (30) que o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, irá testemunhar sobre a política de segurança da rede social para os usuários norte-americanos.

O depoimento será coletado em 23 de março e o executivo deve tratar também da relação da plataforma com o Partido Comunista Chinês, que teve acesso a dados dos EUA, bem como o seu impacto no desenvolvimento de crianças e adolescentes, e suas ações para garantir a privacidade de todos os usuários. Também foram convocados executivos de outras redes sociais, como Facebook, Twitter e Google.

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